Você sabe avaliar - corretamente - uma proposta de trabalho?
Publicado em: 24 / 11 / 2016
Perguntar, hoje, indeterminadamente, sobre o que as pessoas acham de seus respectivos salários pode trazer respostas mais constrangedoras do que aquelas, tradicionais, vindas de quem está sempre insatisfeito(a) com seus proventos mensais. Explica-se: muitos são os que, vítimas da crise econômica que se abateu sobre o país, ainda figuram na imensa lista de desempregados e continuam em busca de um novo posto de trabalho...e de um salário.
Mas, supondo que essas pessoas, enfim, tenham encontrado um posto "para chamar de seu", o que elas devem (ou deveriam) levar em consideração na hora de avaliar a remuneração oferecida pelo iminente novo empregador?
Como assim, "o que deve ser levado em consideração" ? O valor depositado na conta a cada determinado dia do mês - pensa você aí - certo?
Errado!
Ao contrário do que se possa imaginar, um salário - digamos - alto, pode trazer bem menos vantagens do que um outro, de valor mais baixo, sabia?
E por causa de algumas variantes sutis que, normalmente, deixamos de lado.
Por exemplo, o cálculo da remuneração prevê comissões ou bônus? Ambos são inerentes aos ganhos mensais e agregam ao valor final. Pode ser que alguém que receba o tal salário maior "dos sonhos" não conte com esses adicionais.
Outras avaliações que se deve fazer na hora de aceitar - ou não - um emprego dizem respeito à oferta de benefícios por parte da empresa e a distância diária que se percorrerá entre a residência e o trabalho.
Tudo isso deve ser incluído nos ganhos. Sim, deve. Afinal, é melhor ganhar mais em um lugar mais distante (o que consome mais horas do dia para chegar no trabalho ou em casa) ou ganhar menos em um outro local, mais perto da residência, que "roube" menos horas do descanso diário? Isso sem contar que, caso consiga ir para o trabalho a pé ou usando transporte público, você pode deixar o carro em casa e economizar no combustível e no estacionamento.
É para pensar, não?
Parafraseando profissionais que já falaram a respeito do assunto, "a matemática da remuneração é mais complexa do que parece. O salário é só uma parte do pacote, e em alguns casos nem é a maior parte".
Como já dissemos acima, é preciso fazer uma análise detida na hora de topar (ou desistir de) uma oferta de trabalho.
Ainda tem a questão da cultura organizacional. Qual é o tipo de ambiente que te estimula mais para trabalhar? Descontraído? Mais formal? É muito importante prestar atenção nisso também, afinal, se pensar que é na empresa que passará o maior número de horas das suas semanas, se estiver alinhado(a) com os valores e códigos de conduta do novo lugar as chances de ser feliz no trabalho aumentam sobremaneira.
E a sua felicidade no trabalho também deve ser computada no que ele te rende ao final do mês, certo?
Como já deu para perceber, na hora de assumir um novo posto no mercado de trabalho, a classificação da remuneração mensal, ao contrário do que se pensa, deve envolver muita ponderação e - por incrível que possa parecer - pode passar muito longe de uma calculadora.
[Fonte: Exame.com]
Como assim, "o que deve ser levado em consideração" ? O valor depositado na conta a cada determinado dia do mês - pensa você aí - certo?
Errado!
Ao contrário do que se possa imaginar, um salário - digamos - alto, pode trazer bem menos vantagens do que um outro, de valor mais baixo, sabia?
E por causa de algumas variantes sutis que, normalmente, deixamos de lado.
Por exemplo, o cálculo da remuneração prevê comissões ou bônus? Ambos são inerentes aos ganhos mensais e agregam ao valor final. Pode ser que alguém que receba o tal salário maior "dos sonhos" não conte com esses adicionais.
Outras avaliações que se deve fazer na hora de aceitar - ou não - um emprego dizem respeito à oferta de benefícios por parte da empresa e a distância diária que se percorrerá entre a residência e o trabalho.
Tudo isso deve ser incluído nos ganhos. Sim, deve. Afinal, é melhor ganhar mais em um lugar mais distante (o que consome mais horas do dia para chegar no trabalho ou em casa) ou ganhar menos em um outro local, mais perto da residência, que "roube" menos horas do descanso diário? Isso sem contar que, caso consiga ir para o trabalho a pé ou usando transporte público, você pode deixar o carro em casa e economizar no combustível e no estacionamento.
É para pensar, não?
Parafraseando profissionais que já falaram a respeito do assunto, "a matemática da remuneração é mais complexa do que parece. O salário é só uma parte do pacote, e em alguns casos nem é a maior parte".
Como já dissemos acima, é preciso fazer uma análise detida na hora de topar (ou desistir de) uma oferta de trabalho.
Ainda tem a questão da cultura organizacional. Qual é o tipo de ambiente que te estimula mais para trabalhar? Descontraído? Mais formal? É muito importante prestar atenção nisso também, afinal, se pensar que é na empresa que passará o maior número de horas das suas semanas, se estiver alinhado(a) com os valores e códigos de conduta do novo lugar as chances de ser feliz no trabalho aumentam sobremaneira.
E a sua felicidade no trabalho também deve ser computada no que ele te rende ao final do mês, certo?
Como já deu para perceber, na hora de assumir um novo posto no mercado de trabalho, a classificação da remuneração mensal, ao contrário do que se pensa, deve envolver muita ponderação e - por incrível que possa parecer - pode passar muito longe de uma calculadora.
[Fonte: Exame.com]