O Google anunciou ontem, dia 01/06, que irá custear projetos acadêmicos de Ciências da Computação. O programa dará US$ 750 mensais (pouco mais de R$ 2.300) para mestrandos e U$1.200 (cerca de R$ 3.750) para doutorandos de 20 processos selecionados ao longo de três anos.
A ideia,de acordo com Berthier Ribeiro-Neto - coordenador do centro de pesquisa do Google em Belo Horizonte e um dos responsáveis pela iniciativa - é incentivar a busca de soluções para problemas reais que a internet apresenta hoje e também garimpar novos talentos para o quadro de funcionários da empresa.
Mas que bela forma de entrar para o time da gigante mundial de tecnologia, não? Financiamento garantido para mais estudo e, depois, emprego! Tem coisa melhor para os que se dedicam à pesquisa?
Aos detratores do site de busca, está aí a resposta: o Google sabe tudo que fazemos, mas também educa.
Os professores-orientadores dos projetos selecionados também receberão ajuda de custo: U$ 675 e U$750, em torno de R$2.300 e R$ 2.100 mensais para mestrado e doutorado, respectivamente. Ou seja, todos os envolvidos com as melhores ideias serão reconhecidos e incluídos no fomento à tecnologia. 
Ideias inovadoras - mas que também venham de encontro a necessidades atuais reais -sem dúvida, terão mais chance de serem escolhidas. Quer uma dica? Pois bem, temos, hoje, uma geração que aprendeu a fazer (quase) tudo via celular. São pessoas que não vão usar um computador. Como lidar com elas? Como atendê-las de forma que fiquem satisfeitas? É apenas uma ideia para você pensar. A internet passa por uma mudança revolucionária e quem conseguir acompanhar vai se dar (muito) bem.
Se você se animou com a proposta e tem uma ideia genial na cabeça, corra para registrá-lano programa. As adesões poderão ser feitas até o dia 6 de julho. Só serão aceitas pesquisas de instituições latino-americanas que devem ser inscritas por meio do site https://research.google.com/university/relations/research_awards_latin_america.html
A Universila mata a charada: é o Google adotando o bom e velho estratagema já amplamente conhecido por quem vive do futebol. O negócio é investir nas bases (no caso dos mestrandos e doutorandos, nem tão base assim, mas tudo bem). 
[Fonte:Folha Online / Tecnologia]