Você conhece esse brado dos livros de História, não conhece?

Terá sido isso mesmo que Pedro Álvares Cabral gritou, de dentro de umas naus portuguesas, assim que enxergou, ao longe, os contornos sinuosos do solo que – beeemmm mais tarde – seria batizado como Brasil?

Como saber? Temos que confiar nos registros históricos, aqueles que nos dizem que hoje, 22 de abril, há 519 anos, os indígenas que aqui viviam “ganharam visita” vinda do mar: os colonizadores portugueses. 

O encontro entre os dois povos – nem é preciso dizer – foi um choque cultural e tanto.

De cara, o intuito dos europeus que chegaram pelo mar era apenas catequizar os índios que aqui viviam. No entanto, depois dos primeiros tempos juntos, como todos sabemos, teve início o processo de colonização do Brasil. Extraiu-se muita matéria-prima (como o pau-brasil) e, rapidamente, a comunidade indígena foi escravizada.

Diz a História que Cabral não foi o primeiro a aportar nestas paragens.

 – Ué...não?

Não!

Em 1498, o comandante Duarte Pacheco Pereira teria chegado ao litoral brasileiro – na atual região norte – e explorado parte das terras que pertencem aos estados do Pará e do Maranhão.

Maass, ele teria decidido guardar segredo sobre a descoberta...sabe-se lá o porquê. Talvez para ganhar aqueeeles pontinhos extras com a Família Real portuguesa?

Pode ser...

Fato é que, dois anos depois, o plano foi – como dizemos – “pras cucuias”. Cabral (que, supostamente, em verdade navegava em direção às Índias)...pá!...acabou por chegar no que, mais tarde, seria o estado da Bahia.

Pobre Duarte Pacheco!

Como havia um escrivão (Pêro Vaz de Caminha) na tripulação foi por meio dos dons dele com as palavras que Pedro Álvares Cabral fez chegar ao conhecimento de D. Manuel, rei de Portugal, que uma terra cheia de belezas – provisoriamente chamada de Vera Cruz – tinha acabado de surgir no horizonte. 

[Fonte: www.calendarr.com]