A Universidade de Stanford classifica os cientistas mais influentes do mundo e tem brasileiros na lista

Publicado em: 27 / 03 / 2021
Enquanto o mundo ávido pela busca da proteção à saúde que somente a ciência pode fornecer, a Universidade de Stanford preparou uma classificação que avalia o impacto do trabalho de 6,9 milhões de pesquisadores.
Para organizar a lista, a equipe liderada por John Ioannidis considerou citações no banco de dados Scopus (determinado quando o artigo de outro cientista foi citado no artigo de outro cientista). Se você não souber, nós da Universila vamos te contar: pode-se dizer que é um dos mais completos e respeitados do mundo.
Muito bem, com base nas citações, os acadêmicos da Universidade de Stanford chegaram a duas classificações: uma considera o impacto do Pesquisador X ao longo de sua carreira e a outra considera o impacto de um ano (exemplo 2019).
Você pode estar se perguntando se há brasileiros nessas listas. Nós te respondemos: na primeira lista, os melhores pesquisadores do Brasil nasceram em outros países, ainda que um deles seja brasileiro naturalizado.
O primeiro lugar é um físico do solo e mestre de Martinus Theodorus van Genuchten em agronomia holandesa. Atualmente ocupa a 460ª posição na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas passou quase toda a carreira no exterior.
Classificado em segundo lugar está o grego de nascimento (mas naturalizado brasileiro), Constantinopla Salis, na 1661ª posição. Desenvolveu sua carreira no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e está no Brasil desde 1975, no ano após a obtenção do doutorado na França.
Mas sim, há os brasileiros nesta lista dos melhores cientistas do mundo! São dois: Cesar Victora, epidemiologista da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com 2.969, e Jairton Dupont, químico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com o 3201º lugar.
Mas por que dos 159.683 pesquisadores mais influentes do mundo, apenas 600 (ou 0,37%) são do Brasil?
A comunidade científica local tem interpretações diferentes sobre isso: para alguns cientistas, se você considerar o tamanho do país e sua população, isso é muito raro. Para outros, esse número é até animador se considerarmos a falta de financiamento e de credibilidade científica do governo brasileiro e de seus seguidores (principalmente nos últimos anos).
A ênfase dos pesquisadores que trabalham aqui é que o Brasil precisa desesperadamente começar a ver a ciência como um investimento, e não como uma despesa.
O ranking estabelecido pela Stanford University foi publicado recentemente na revista científica Plos Biology.
[Fonte: G1 // Ciência e Saúde]
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