Texto chamativo na redação do Enem: a dica é investir em inovação na estética da escrita
Você sabe de onde vem o termo “ubiquidade”?
A origem do vocábulo está em ubique (latim) e, mais à frente, em ubiquité (francês). Significa estar em toda parte. Para resumir em uma palavra, temos como sinônimo o termo “onipresença”.
Deonísio da Silva, etimólogo, conta que, por trás da palavra, há uma história muito interessante: a de que um dos milagres atribuídos a santo Antônio de Lisboa (conhecido, na Itália, como santo Antônio de Pádua) foi o da ubiquidade.
Por quê?
Porque, hoje, o santo está em – praticamente – todas as igrejas católicas.
Além disso, Santo Antônio era um grande orador. E treinou essa habilidade em eremitério, em Forli, na Itália.
Eremitério, para você saber, é o lugar dos eremitas, pessoas que – por punição ou temperamento – vivem solitárias em lugares desertos.
As informações até aqui elencadas chamaram a sua atenção?
Pois nós as encadeamos nesta conversa justamente para que você perceba que – para chamar atenção dos leitores – um texto precisa ter como principal característica a inovação. Ou, ainda, primar (no caso de Santo Antônio de Pádua) pelo contorno artístico.
A emissão de uma mensagem elaborada de forma contemporânea e arrojada (dotada de estilo próprio), com conteúdo relevante e crível, é recurso mais do que eficiente para encantar leitores / receptores da notícia.
Tudo isso para dizer que, com o Enem se aproximando, vale apostar na estética da escrita – lógico que, sempre, com o devido fundamento científico – para mandar bem na redação.
[Fonte: Exame.com]