Redes sociais na empresa: mocinho ou bandido?

Se você é um(a) gestor(a) já deve ter se deparado com a questão de liberar ou não as redes sociais para a franca navegação de seus colaboradores por meio dos computadores da empresa.

A questão merece uma avaliação mais detida, visto que não se resume apenas a bloquear o acesso ou não.
É fato que, hoje, quem está fora das redes sociais está fora do mundo produtivamente ativo. E isso vale para empresas também. Aliás, principalmente para empresas. Se houve um tempo em que navegar por um desses pontos de encontros virtuais era sinônimo de brincadeira ou ócio, hoje já está mais do que provado que estar alheio(a) a estes ambientes é estar de olhos vendados para o que se passa "lá fora".
"Mas o que o meu funcionário tem a ver com a importância de estar nas redes sociais?", você pode perguntar. Nós respondemos: tem tudo a ver! Ali, enquanto trabalha, ele pode falar ? informalmente, para os amigos ? sobre o local onde trabalha, mais conhecido como "a sua empresa". Se pensarmos que hoje vivemos a era "curte, clica e compartilha", quer divulgação mais eficaz? E ainda por cima gratuita!
Claro que não se pode ignorar o aspecto "produção" da equipe que você lidera. Se o acesso às redes sociais está tirando o foco, atrapalhando o rendimento e tendo impacto direto na entrega das atividades propostas vale chamar seu staff para uma conversa e falar sobre comprometimento. 
Falando em equipe, esta é a chave da questão. Se você é o tipo de líder que tem uma equipe que trabalha "com" você e não "para" você, as chances do seu pessoal agir de forma profissional (e evitar as redes sociais em horários inapropriados) são grandes.
Acredite, a motivação (ou a falta dela) do grupo de trabalho que você encabeça passa diretamente pela sua pessoa. Bloquear as redes sociais pode ser visto como uma atitude carrasca e o tiro vai sair pela culatra, já que seus colaboradores irão trabalham com a sensação de que estão sendo censurados. Além do mais, existem os gadgets! Não é possível navegar pelo computador da empresa? Pelo celular dá! E o smartphone do funcionário você não pode bloquear. 
Tudo é uma questão de postura. Não é preciso cortar nada quando há maturidade, entendimento e compromisso assumido. A Universila lembra: seus funcionários são os mais genuínos reflexos de quem os lidera. 
[Fonte: Portal Administradores]