Por dentro da Gestão da Saúde Pública brasileira
Gestão de Saúde Pública: eis um tema que ainda constitui enorme desafio para diversos países.
Em meio aos mais diferentes sistemas adotados mundo afora, o Brasil se destaca no cenário por ser, de acordo com dados do Projeto Comprova, o único com mais de 200 milhões de habitantes a oferecer uma solução para toda a população.
Essa distinção se deve ao fato de que outros países até têm sistemas públicos de acesso à saúde, porém, nem sempre eles são 100% gratuitos.
No Brasil temos o Sistema Único de Saúde (SUS) como modelo de Gestão da Saúde Pública. O acesso – global e gratuito – ao atendimento médico está garantido pela Constituição de 1988, quando o modelo foi criado.
De acordo com a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), cerca de 208 milhões de brasileiros usam o serviço, o que significa 1,4 bilhão de consultas médicas por ano. Para os brasileiros que não têm plano de saúde, os procedimentos são gratuitos. Quando existe um convênio, a operadora deve ressarcir os cofres públicos pela prestação dos serviços médicos.
O SUS – como sabemos – também enfrenta enormes desafios no que tange à Gestão da Saúde Pública.
E o principal deles diz respeito a investimentos.
Visto que o Brasil tem proporções continentais, proporcionalmente falando, os recursos aplicados são menores do que o de outros países.
Em 2019, por exemplo, a União aplicou apenas 13,54% da receita na Saúde. Em números absolutos, foram R$ 122,6 bilhões. Transformado para dólares, em torno de 23,72 bilhões de dólares, em cotação do dia 23 de julho.
Apesar da cifra colossal, o Relatório de Riscos Fiscais da União sinaliza ser necessário investir mais R$ 50,7 bilhões entre 2020 e 2027.
[Fonte: www.drgbrasil.com.br]