No exterior, a possibilidade de folga para funcionários por ocasião da morte de seus animais de estimação já é discutida por empresas
E se, ao perder seu (ua) melhor amigo (a), de quatro patas, a empresa em que você trabalha te desse folga para se despedir do (a) peludo (a)?
Parece uma ideia impossível, mas já acontece por aí, viu? No exterior, é claro.
A providência parece ter vindo na esteira da crescente popularidade dos animais de estimação pelo mundo e, claro, nos procedimentos que se tornaram cada vez mais populares para eles, como quimioterapia, antidepressivos e cirurgias de substituição de articulações.
É fato: o mercado pet é um negócio muito lucrativo (no ano passado, de acordo com a Euromonitor International, o setor faturou, no mundo todo, US$ 110 bilhões).
A partir disso, dessa acentuação da relação humana com seus bichinhos de estimação – e no vínculo formado entre dono (a) e animal, muitas vezes mais forte do que com outros humanos (quem nunca ouviu alguém falando “prefiro bicho do que gente”?) – nada mais natural do que chegar à mesa de discussão nas companhias a possibilidade da folga para um (a) funcionário (a) quando seu (ua) amigão (ona) dá adeus à vida.
Pois é.
Nos EUA (sempre lá!) já existem empresas que oferecem vantagens como "Traga seu cachorro para o escritório".
Outras, como a Google e a Amazon (tinham que ser elas!) já têm suas sedes, no Vale do Silício, cheias de cachorros dos funcionários.
E uma organização de marketing, de Minneapolis, superou todas: permitiu que funcionários tirassem licença não remunerada para passar um tempo com seu novo animal de estimação.
Diante desses ganhos todos para os proprietários de animais de estimação fica a pergunta: mas e na hora da morte dos bichinhos? Será que chegará um tempo em que bastará levar o atestado de óbito – assinado pelo (a) veterinário (a) – ao RH da empresa e, assim, justificar a folga?
E será que pega no Brasil?
[Fonte: G1 // Natureza]