Já ouviu falar em peer to peer lending? Saiba mais sobre a forma de investimento que vem se destacando no Brasil
Em tempos de economia oscilante e poder de compra encurtado, muitos são os brasileiros que resolveram estrear no ramo dos investimentos.
Pois bem, em meio a uma série de possibilidades, uma forma específica de investimento de renda fixa, nova – que promete pagar retornos de até 50% ao ano – está se destacando no Brasil.
O nome é peer to peer lending.
Conhecida também por empréstimo coletivo, a modalidade viabiliza que qualquer investidor – disposto a enfrentar risco maior – empreste a partir de mil reais diretamente a uma empresa, por meio de uma fintech intermediária.
Resumindo bastante a operação, a modalidade permite que micro, pequenas e médias empresas tomem empréstimos de pessoas físicas a juros mais baixos do que nos bancos.
O que acontece é que, em lugar de investir em títulos públicos ou na poupança (e, assim, emprestar dinheiro ao governo ou ao banco), o investidor empresta dinheiro às empresas para que estas possam financiar suas expansões.
O processo todo ocorre por meio de uma campanha coletiva online, organizada pelas fintechs intermediárias de peer to peer lending.
Mas como acontece o processo de investir?
É bem parecido com o de uma corretora. O investidor acessa o site, preenche um cadastro e, se aprovado, visualiza os investimentos disponíveis para o seu perfil.
É, mas especialistas da área advertem: este não é um investimento para iniciantes. É para quem já investe e está disposto a ler os relatórios sobre as empresas.
Os riscos existem. Fintechs são apenas intermediárias de empréstimos e não assumem os perigos envolvidos nas transações. Isso quer dizer que, se a empresa que tomou o empréstimo atrasar as parcelas do pagamento, o investidor não recebe seu dinheiro no mês.
Logo, a chance de ficar no prejuízo é sempre bem real.
[Fonte: Exame.com]