Falar sobre Nutrição e Educação Infantil é muito importante!
Vamos conversar sobre Educação Infantil e Nutrição?
A Educação Infantil abrange crianças entre 0 a 6 anos de idade (creche e a pré-escola) e é constituída por um grupo que altamente vulnerável – biologicamente falando – que está sujeito a deterioração nutricional severa, além de situações como o surgimento de falta de apetite diante das refeições básicas e/ou de alimentos em geral.
Isso pode acontecer por conta do desenvolvimento de uma maior seletividade relacionada aos alimentos, ao fácil acesso a guloseimas, sem deixar de considerar – também – a incidência de infecções e verminoses que podem diminuir o apetite.
Visto que a fase em questão é caracterizada pelo amadurecimento da habilidade motora, da linguagem e das habilidades sociais relacionadas à alimentação (visto que o grupo em questão depende dos pais ou responsáveis para receber alimentação adequada), as creches têm por obrigação proporcionar condições de garantia para o desenvolvimento do potencial de crescimento adequado e a manutenção da saúde integral das crianças, o que envolve os aspectos educacionais, sociais, culturais e psicológicos.
E como estes estabelecimentos educacionais podem ajudar os pequenos com os bons hábitos alimentares, sempre respeitando o Direito Fundamental das Crianças a uma Alimentação Sadia?
Vamos lá...
Começamos orientando que a preparação dos alimentos deve ser feita com capricho e carinho. O ambiente para as refeições deve ser tranquilo e agradável. É bastante recomendável que seja feito um planejamento apropriado para crianças de idades variadas.
Sigamos! É muito interessante, também, permitir – sempre que possível – que meninos e meninas participem de algumas atividades na cozinha. E, claro, é fundamental procurar respeitar preferências, ritmos e hábitos alimentares individuais das crianças.
Investir na diversificação da alimentação das crianças é determinante para que cresçam familiarizadas com dieta equilibrada e variada. E vale muito a pena incentivar as crianças maiores a se alimentarem sozinhas.
Detalhe importantíssimo: a água filtrada deve estar sempre acessível às crianças.
Seguimos assinalando que incentivar a participação das crianças na arrumação das mesas e dos utensílios, antes e após as refeições, é bem bacana. E enfatizamos que cozinha deve ser limpa e asseada e, despensa, limpa, arejada e organizada.
Além disso:
- valorizar o momento da mamadeira, segurando no colo os bebês e demonstrando carinho para com eles;
- ajudar os pequenos na transição da mamadeira para a colher e o copo;
- procurar sempre incluir alimentos frescos nos cardápios;
- procurar manter uma horta, mesmo pequena, para que as crianças aprendam a plantar e cuidar das verduras;
- informar as famílias, sempre, a respeito da alimentação da criança e quais sugestões foram bem recebidas por ela.
Para finalizar vamos recordar o antigo ditado que diz que somos o que comemos e que produz seus resultados mais visíveis na terceira idade.
Investir nos bons hábitos alimentares na infância – e mantê-los ao longo dos anos – tem um grande impacto na saúde e bem-estar, reduzindo o risco de doenças crônicas.
Tudo anotado aí?
[Fonte: nutmed.com.br]