A relação com a comida pode ser a razão pela qual os homens relutam em aceitar emoções
É comum encontrar pessoas (principalmente homens) que sofrem de transtornos relacionados a dificuldades emocionais. E por causa da regularidade desses eventos, os indivíduos acabam desenvolvendo alexitimia, que é um traço de personalidade que não apenas expõe problemas interpessoais, mas também destaca a maneira como as pessoas se conectam com os alimentos.
Embora afete ambos os sexos, como dissemos no início, os homens encontram o problema com mais frequência. Só há um motivo: ao lidar com os próprios sentimentos, são mais fechados do que as mulheres.
Uma explicação melhor para a alexitimia, o termo vem da palavra grega alexithymia, (a = ausência; lexis = palavra; timia = emoção) e significa "sem palavras para a emoção".
Pessoas esse distúrbio podem ter imaginação limitada, uma forma mais utilitária de pensar e se concentrar em coisas específicas. Portanto, pode apresentar alguma dificuldade em distinguir entre sensações físicas e emoções.
É claro que, com base nessa característica, os "alexes" também têm dificuldade em lidar com as emoções dos outros. É por isso que, em qualquer caso, essas pessoas são muitas vezes consideradas indiferentes, totalmente desprovidas de empatia e cheias de "bloqueios".
Um estudo recente realizado na Holanda confirmou a hipótese de que a má qualidade da interação entre pais e filhos durante a infância levará a um aumento nas emoções reprimidas, alexitimia e por sua vez à alimentação emocional.
129 crianças e seus familiares foram convidados a participar do estudo. A qualidade das relações familiares foi avaliada durante a infância aos 15 e 18 meses. Foi pedido aos pais que brincassem com seus filhos em certas situações (como construir quebra-cabeças).
Quando as crianças atingiram a idade de 12 e 16 anos, um questionário validado foi usado para avaliar a regulação emocional, disfagia e alimentação emocional.
Resultado?
Em famílias que mostram pouca sensibilidade na infância de seus filhos, a rejeição e a manipulação das crianças acabam levando a uma maior supressão emocional, que está diretamente relacionada à dislexia e à alimentação emocional na juventude.
Viu? Não é besteira!
Se hoje, seja você homem ou mulher, você sente que se encaixa nas características de um distúrbio de movimento, então aja: alimente-se melhor, respeite e aprecie o corpo e, o mais importante, cuide de suas emoções.
E, se precisar, não pense duas vezes ... procure ajuda profissional!
Atenção! A saúde é a sua maior riqueza!
[Fonte: nutricaosemneura.blogosfera.uol.com.br]