A proposta de reflexão, hoje, é sobre o Dia Internacional da Igualdade da Mulher
Neste Dia Internacional da Igualdade da Mulher, nós, da Universila, vamos começar esta conversa lembrando que a luta pela representatividade feminina em nosso país vem de muuuiiito tempo em nossa história.
O primeiro registro de um impacto na sociedade patriarcal pode ser encontrado na época do Brasil oitocentista. Ainda vivendo sob o regime do Império, o país assistiu ao surgimento – em Minas Gerais, em 1873 – do periódico “O Sexo Feminino”, voltado, como o nome sugeria, para os interesses femininos.
A publicação causou emoções variadas e, quando começou a circular, só os rapazes podiam cursar o ensino superior. O máximo que uma mulher podia sonhar em fazer naquela época era estudar para ensinar as primeiras letras.
Francisca Senhorinha da Motta Diniz – mineira, uma das primeiras feministas que despontaram na imprensa, nos finais do século XIX – foi a responsável pela fundação e redação do jornal.
A partir daquela “pedra fundamental”, ainda que ofuscadas por uma história – basicamente – narrada sob a ótica de uma sociedade “controlada” por homens brancos, felizmente, registramos, ao longo de nossa história, a atuação profissional de pintoras, escultoras, escritoras, atrizes, cientistas e políticas que foram (e continuam sendo) rebeldes, desafiando o status quo, sempre em busca de maior representatividade feminina e discussão de interesses das mulheres no espaço público.
Importante é saber que mudanças – seja no âmbito educacional ou político – não acontecem do dia para a noite. Por isso, embora as questões de igualdade de direitos entre homens e mulheres configurem uma jornada em ascensão que já percorreu um longo caminho, é preciso que continue seguindo, contando – cada vez mais – com o apoio da sociedade.
É por isso que, especialmente em um dia como hoje, é definitivo que o debate seja estimulado como principal ferramenta transformadora e que, em consequência disso, o espaço público funcione como um local seguro, respeitoso e empoderado.
É muito importante que a igualdade de gêneros seja amplamente discutida, no dia a dia mesmo. E é fundamental que – pela explanação de pontos de vista – todos colaborem para ajudar a tornar nosso país um lugar mais justo para as mulheres.
Pense nisso neste Dia Internacional da Igualdade da Mulher!
[Fonte: scioeducation.com]